Você On
Abri meus olhos com a visão embaçada. Não sabia exatamente onde estava, mas como qualquer pessoa que está num lugar estranho, levantei do que parecia ser o sofá. Senti de repente uma dor enorme um pouco abaixo do meu seio, não muito longe do meu umbigo -lado esquerdo-, não sei explicar muito bem. Ouvi um barulho vindo de um lugar, e comecei á encarar a escuridão de um dos cômodos. Aqueles cachos balançando, não podia ser outra pessoa, a não ser Harry.
Harry: Já acordou? Está tudo bem? Não está doendo? -disse me enchendo de perguntas
Você: Não, Harry, tá tudo bem, só uma dor aqui... -coloquei a mão no local
Harry: Calma. não aperta... -tirou a minha mão de lá- Tem um corte muito fundo aí, eu estou tratando.
Ele me contou tudo o que aconteceu. Também me disse que sua mãe e sua irmã não estavam em casa.
Você: Elas podem ter ido te procurar, aliás, já faz tempo que estamos presos naquele circo.
Harry: Am... Acho que não. Ainda são 21:30, de acordo com o meu relógio.
Você: O que?! 21:30?! Não é possível! Harry, não faz somente meia hora que estamos ali dentro! -levantei a voz
Harry: Fica calma. Eu também achei isso muito estranho, mas o jeito é esperar.
Você: Esperar? -ri sarcástica- Primeiro nós vivemos tudo aquilo dentro daquele circo, depois eu acordo com meu abdômen perfurado, na sua casa, onde sua mãe e sua irmã simplesmente desaparecem, e você me diz para esperar?
Harry: E o que você quer que eu faça?
Você: Sei lá, liga pra elas.
Harry: Boa ideia. Sabe que eu nem tinha pensado nisso?
Você: É, eu sei. -rimos
Harry pegou o celular, e começou a digitar os números. Em questão de segundos um celular começou a tocar.
Harry: Esse é o toque do celular da minha mãe. -fez uma careta
Você: E pra qual numero você ligou?
Harry: Para o da minha mãe.
Você: Tenta no da sua irmã. -sugeri
Ele digitou os números novamente e um novo toque podia ser escutado.
Você: Ah, não pode ser! Isso é muito estranho. Elas não pensaram nem em ter levado o celular?!
Harry: Vou tentar ligar para o Louis, elas podem estar lá.
Ele fez a mesma coisa que nas duas vezes, e finalmente alguém do outro lado da linha atendeu.
Harry: Alô!?... Louis? É você?... Ah, oi Niall... O que?! Não dá pra escutar, tá falhando... Alô? Niall?... -ele ficou em silêncio por um certo tempo e fez uma cara surpresa, porém, digamos, não feliz.- Como?!
Você: Que foi? Que cara é essa?
Harry: Aconteceu alguma coisa na casa do Louis. Uma voz pegou o telefone, e falou coisas do tipo... "me ajuda, me ajuda", mas não era conhecido.
Você: Nós precisamos ir lá.
Harry: Você fica aqui.
Você: Eu não vou ficar aqui dentro sozinha!
Harry: Mas eu não posso te levar nessas condições.
Você: Eu tô muito bem desse jeito! Só... só preciso de uma ajudinha para levantar, mas nada de mais.
Harry: Desculpa, mas eu não posso.
Você: Harry, eu tenho medo, eu não vou ficar aqui sozinha!
Harry: Vai ser melhor para nós. E eu preciso ir logo antes que aconteça algo a mais com eles.
Você: E eu?
Harry: (seu nome), fica quietinha!
Ele saiu e eu não pude me manifestar. Comecei á encarar todos os cantos daquela casa, com muito, muito medo.
Você: Eu tô muito bem desse jeito! Só... só preciso de uma ajudinha para levantar, mas nada de mais.
Harry: Desculpa, mas eu não posso.
Você: Harry, eu tenho medo, eu não vou ficar aqui sozinha!
Harry: Vai ser melhor para nós. E eu preciso ir logo antes que aconteça algo a mais com eles.
Você: E eu?
Harry: (seu nome), fica quietinha!
Ele saiu e eu não pude me manifestar. Comecei á encarar todos os cantos daquela casa, com muito, muito medo.
Harry On
Apesar de estar um pouco aflito por aquela situação, de deixar a (seu nome) sozinha, eu não podia deixar meus melhores amigos na mão, e ainda ser atrapalhado por uma garota que conheço á meia hora. Como a casa não era tão longe, fui de a pé, e percebi que não havia absolutamente ninguém na rua, quer dizer, alguns bares estavam abertos, mas só aquele tipo de gente mesmo. O cenário era medonho; a iluminação dos postes, o céu num infinito breu, risadas vindas de dentro dos apartamentos, e nada das senhoritas Anne e Gemma aparecerem. Quando finalmente cheguei na casa de Louis, a janela da sala estava aberta, e a cortina voava junto ao vento parecendo aquelas casas assombradas, sabe? Eu me arrepiei completamente. Depois de engolir seco, adentrei a casa. Assim que ia bater, a porta abriu e eu tomei um grande susto, mas felizmente, era Niall.
Niall: Cara, você veio mesmo?
Harry: Claro, eu fiquei preocupado, e... assustado. De quem era aquela voz?
Niall: Entra aí, eu vou te contar tudo. -dando passagem
Harry: Cadê os outros? -dando pequenos passos
Niall: -entrou e fez um sinal para que eu sentasse- Harry, olha... depois que você saiu... nós resolvemos fez uma brincadeira...
Harry: Brincadeira? Do que você está falando?
Niall: Lembra daquela lenda que a gente vive falando no colégio?
Harry: Do palhaço?
Niall: É... então... nós fizemos o pacto.
Harry: Vocês estão loucos?! -disse alterando a voz
Niall: Tá, eu sei que você está nervoso mas... a história ainda não acabou.
Harry: Termina.
Niall: Nós rimos muito, dizendo que não seria nada de mais, provocando um ao outro que estariam com medo. E aí... uma coisa muito estranha, pegou o Louis...
Harry: C-c-como?!
Niall: Depois nós vimos um corvo.
Harry: Corvo?!
Niall: Em segundos, o Liam também sumiu. Depois foi pegando um por vez, e eu fiquei, aí você me ligou e...
Harry: (seu nome)!
Niall: Quem?!
Harry: Agora tudo faz sentido...
Niall: Como assim?
Harry: (seu nome) é uma garota que eu conheci á umas meia horas atrás. Ela estava fugindo de um cara e quando eu fui ajudar ela, nós acabamos entrando naquele circo abandonado, depois um monte de coisa aconteceu, e nós também vimos um corvo!
Niall: E onde está essa (seu nome)?
Harry: Na minha casa. É que ela se feriu gravemente, e eu achei melhor ela não sair.
Niall: Como você teve a capacidade de deixar ela sozinha com tudo isso acontecendo?!
Harry: É, vamos sair daqui logo!
Antes de sairmos, Niall pegou um estilete e uma faca, dizendo que precisaríamos.
Você On
A janela repentinamente se abriu, mas eu preferi acreditar que foi por conta do vento forte. Eu estava inquieta, com medo, e a hora não passava. Cadê o Harry? Ah meu Deus, será que aconteceu alguma coisa? Eu não posso ficar aqui parada. Levantei-me com cuidado, ainda olhando várias vezes para os lados e para trás. Caminhei com dificuldade até a janela, e não tinha ninguém MESMO na rua. Fiquei alguns minutos fascinada naquela rua, com a esperança de que em algum momento um garoto lindo de cachos largos pudesse aparecer.
Já haviam passado uns cinco minutos, e eu não aguentei ficar ali. Ainda com muita dificuldade, caminhei até a porta, e finalmente me encontrei na calçada. Fiquei olhando para um lado e para o outro, desconfiada de qualquer coisa que pudesse parecer viva, até minha própria sombra. Quando vi dois garotos caminhando, e um deles era Harry, levantei-me da guia -que separava a calçada e a rua- e corri para abraçá-lo.
Harry: (seu nome)!? O que você está fazendo aqui fora?
Você: Achou mesmo que eu ia ficar lá dentro?
Harry: -riu- Bom, esse é o Niall, Niall, essa é a (seu nome).
Niall: Oi. -tímido
Você: Oi. -sorri
Harry: Agora vamos entrar. Quer ajuda para ir, (seu nome)?
Você: Seria ótimo. -sorri
Caminhei com a ajuda do Hazza... quero dizer... do Harry, e nos sentamos para conversar. Eles me contaram algo como uma lenda, lenda do palhaço, não sei o que é.
Você: Que lenda é essa?
Niall: Deixa que eu conto. Começou assim...
Já haviam passado uns cinco minutos, e eu não aguentei ficar ali. Ainda com muita dificuldade, caminhei até a porta, e finalmente me encontrei na calçada. Fiquei olhando para um lado e para o outro, desconfiada de qualquer coisa que pudesse parecer viva, até minha própria sombra. Quando vi dois garotos caminhando, e um deles era Harry, levantei-me da guia -que separava a calçada e a rua- e corri para abraçá-lo.
Harry: (seu nome)!? O que você está fazendo aqui fora?
Você: Achou mesmo que eu ia ficar lá dentro?
Harry: -riu- Bom, esse é o Niall, Niall, essa é a (seu nome).
Niall: Oi. -tímido
Você: Oi. -sorri
Harry: Agora vamos entrar. Quer ajuda para ir, (seu nome)?
Você: Seria ótimo. -sorri
Caminhei com a ajuda do Hazza... quero dizer... do Harry, e nos sentamos para conversar. Eles me contaram algo como uma lenda, lenda do palhaço, não sei o que é.
Você: Que lenda é essa?
Niall: Deixa que eu conto. Começou assim...
Lenda On
Por volta dos anos 70, precisamente em 1972, uma onda de crimes estavam acontecendo, um deles, envolvendo umpalhaço, que assassinava crianças, adolescentes e jovens. Ele realmente existiu, e por isso foi preso num circo, dizem que aqui em Londres. Foram encontrados no mesmo lugar, diversos corpos, de homens e mulheres, aparentemente pais dos adolescentes assassinados. Após a sua prisão, mortes continuavam acontecendo, mas era impossível ser a mesma pessoa. As mortes eram lentas. As vítimas eram de alguma forma atraídas para o circo, e lá tinham um fim trágico. Com o passar dos anos, o palhaço morreu na cadeia, mas a fama dele continuou. Era como se ele fosse o Osama Bin Laden londrino. Jovens e adolescentes faziam muita piada sobre ele, e depois acabavam mortos. Com o avanço da tecnologia , eram registrados que antes dos assassinatos, as vítimas iam á um circo abandonado. Nunca se soube o que ocorria lá, pois as imagens sempre eram interrompidas com a aparição de um corvo...
Lenda Off
Niall: ... Aí, com o tempo, criaram-se várias versões para essa lenda, mas essa foi a que eu li, e achei mais interessante e convincente.
Harry: Dizem também, que para que isso aconteça era preciso fazer 10 minutos de 'zombação' sobre esse palhaço.
Você: Então... É possível que os seus amigos ainda estejam vivos.
Niall/Harry: Como?!
Você: Como diz a lenda, as pessoas eram atraídas á esse circo, certo? -eles balançaram a cabeça- Se esse circo for o que estamos pensando, como eu e Harry estávamos lá, porém não zombamos do tal palhaço, conseguimos sair de lá, machucados e assustados, porém vivos. Ou seja, pode ser que eles estejam lá agora.
Harry: É, mas eu não quero voltar para aquele lugar, não!
Você: A gente precisa fazer isso.
Harry: A gente, não! Se alguém for fazer isso aqui, você não está inclusa, (seu nome). E é melhor não arriscarmos, pois eu não quero perder ninguém aqui.
Niall: Eu acho que a (seu nome) tem razão. É preciso arriscar.
Harry: Não, nós não vamos fazer isso. E a (seu nome) está machucada, eu não deixarei ela sair, jamais.
Você: Obrigado pela sua preocupação, mas eu to bem. E eu não vou ficar sozinha e nem deixar um de vocês sozinhos.
Niall: Eu vou e vocês fi...
Você: Na-na-ni-nã-não!
Niall: Eu entendo sua preocupação, mas, a gente precisa fazer alguma coisa, e não podemos deixar você ir, e nem deixar você sozinha, então o Harry fica com você e eu vou, qualquer coisa eu ligo.
Harry: O Niall tem razão.
Você: Não tem, não. Se estamos agindo contra um ser paranormal, não podemos ficar separados.
Harry: A (seu nome) tem razão.
Niall: Mas a senhorita (seu nome) que não pode sair, e não quer ficar sozinha, uma coisa ou outra, minha filha!
Harry: O Niall tem razão.
Você: Eu não tenho culpa de não poder sair, porque se fosse por mim, iríamos todos juntos!
Harry: A (seu nome) tem razão.
Niall: Pera... Você só vai falar isso, Harry?
Harry: Tá, eu acho que não deveríamos levar a (seu nome) pois ela está machucada, mas ao mesmo tempo eu acho que não podemos deixá-la sozinha, e ao mesmo tempo de tudo isso, eu acho que deveríamos ir todos juntos, mas também acho que o Niall deveria ir sozinho, e também acho que não deveria.
Você: Okay, nós só estamos perdendo tempo.
Harry: Não, não pode ser!
Você/Niall: O que foi?
Harry: Ainda são 21:35!
Niall: No meu celular também! ... E naquele relógio também!
Harry: Pelo menos temos tempo para pensar.
Você: Não! Isso não pode acontecer, pois quanto tempo esse pesadelo vai durar?
Minha pergunta ficou sem resposta, Ficamos em silêncio, e percebemos que Niall não estava por perto. Nos encaramos rapidamente e entramos em pânico. Eu não conseguia me levantar, ainda por conta do corte, mas Harry o encontrou na cozinha, virado de costas com um papel na mão.
Harry: Niall?
Niall: Talvez esse pesadelo acabe depois da meia-noite.
Você/Niall: O que foi?
Harry: Ainda são 21:35!
Niall: No meu celular também! ... E naquele relógio também!
Harry: Pelo menos temos tempo para pensar.
Você: Não! Isso não pode acontecer, pois quanto tempo esse pesadelo vai durar?
Minha pergunta ficou sem resposta, Ficamos em silêncio, e percebemos que Niall não estava por perto. Nos encaramos rapidamente e entramos em pânico. Eu não conseguia me levantar, ainda por conta do corte, mas Harry o encontrou na cozinha, virado de costas com um papel na mão.
Harry: Niall?
Niall: Talvez esse pesadelo acabe depois da meia-noite.
Niall sempre sendo impactante EU AMEI ESSE IMAGINE
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